Resenha do livro Cibercultura de Pierre Levy

Capitulo 01

O autor Pierre Lévy em seu capítulo introdutório, inicia de uma maneira singular, em vista que desenvolve seu trabalho juntamente com metáforas, do qual faz analogias da tecnologia em torno de diferente aspectos, desde um projétil ao tempo do feudalismo. Ademais, ele divide sua maneira de expor sua opinião sobre a cibercultura em três pontos: a técnica, a cultura e a sociedade. E eu, particularmente concordo com a maneira que ele expõe e trabalha a respeito do tema, além dele mencionar que as técnicas são condicionantes a sociedade e a cultura ,e não determinante.

Essa divisão em três pilares, para trabalhar o tema é essencial para o seu ponto de vista, do qual é bem pensado ao relatar que a tecnologia é uma criação do ser humano que vive em um ambiente social e cultural, e não por um ser de outro planeta que não sabe quais são as necessidades dos indivíduos, tal fato leva a gerar uma agilidade maior na contemporaneidade e um encaixe para a rotina da sociedade e da cultura, o que remete novamente o ato de condicionalidade.

Somado a isso, a velocidade da qual a tecnologia se desenvolve, se moderniza e se transforma, assusta todos, até mesmo os mais íntimos dela, isso rapidamente me remete ao que Bauman diz a respeito da liquidez das coisas e da realidade, como ele dizia “vivemos em tempos líquidos, nada é feito para durar”. Além do mais, o uso das técnicas acabam gera pontos positivos como a diminuição do espaço para comunicação de todos, contribui indubitavelmente com a globalização, porém como tudo que é bom, similarmente trás aspectos negativos, como a dependência, dominação e exploração - Pierre diz a respeito de teletrabalho vigiado, o que me faz lembrar do estado Panóptico de Foucault, do qual Lévy separa e explica nitidamente cada ponto.

Em vista disso, minha opinião vai respectivamente ao encontro da mesma de Lévy, ao decorrer do primeiro capítulo do seu livro Cibercultura.